O custo total de ocupação (TCO) se tornou, em 2025, o principal critério para empresas que buscam galpões industriais e logísticos. O antigo modelo — baseado apenas no valor do aluguel por metro quadrado — foi substituído por análises mais profundas que consideram a eficiência operacional do imóvel, o impacto na produtividade, os custos acessórios e a localização estratégica.
Polos como Guarulhos, Cajamar, Extrema e Itapevi consolidaram-se como regiões que entregam menores custos logísticos totais, mesmo quando o aluguel nominal não é o mais baixo.
Neste cenário, reduzir área construída, mas aumentar eficiência tornou-se comum: empresas que antes ocupavam 10.000 m² agora buscam 5.000 a 7.000 m² — desde que o imóvel entregue pé-direito maior, mais docas, pátio amplo, menor consumo de energia e melhor integração logística.
Segundo análises de eficiência logística acompanhadas pela CNN Brasil, as empresas estão priorizando estruturas capazes de reduzir movimentações internas, otimizar rotas e suportar tecnologia — fatores que impactam diretamente o custo total de ocupação.
1. Por que o TCO é mais importante que o preço por m²
O aluguel é apenas uma parcela do custo real de ocupação. O TCO considera todos os fatores que impactam o desempenho da operação e o custo mensal.
Componentes do TCO:
– Aluguel
– IPTU
– Condomínio (quando aplicável)
– Energia
– Climatização
– Mão de obra
– Ineficiências operacionais
– Manutenções corretivas
– Adaptações (retrofit)
– Perdas logísticas
– Restrição de layout
Um imóvel mais barato pode custar mais no final do mês se:
– tiver piso fraco
– não permitir armazenagem vertical
– tiver poucas docas
– gerar filas de caminhões
– tiver layout limitado
– exigir adaptações caras
Um imóvel mais barato pode custar mais no final do mês se tiver piso fraco, poucas docas, layout limitado ou consumo energético elevado.
Análises da cadeia de suprimentos divulgadas pela MundoLogística reforçam que galpões modernos, mesmo com aluguel maior, entregam maior eficiência e menor custo total ao longo do contrato.
2. A mudança de comportamento das empresas em 2025
Redução de área total, aumento de eficiência
Muitas operações reduziram ABL sem perder produtividade devido a:
– pé-direito mais alto
– sistemas de armazenagem vertical
– fluxos internos mais eficientes
– automação
Busca por melhor relação custo-benefício
As decisões agora equilibram:
– infraestrutura
– eficiência
– localização
– custos operacionais
– crescimento futuro
Migração para regiões com melhor logística e ICMS
Polos como Extrema, Jandira e Barueri atraem empresas por oferecerem custo-benefício superior.
Sensibilidade crescente a piso, docas e pé-direito
Isso porque esses elementos impactam diretamente:
– velocidade de carregamento
– capacidade de estocagem
– giro de produtos
– desgaste de equipamentos
Negociações mais técnicas
Empresas estão:
– pedindo carência
– negociando retrofit
– exigindo AVCB atualizado
– comparando monousuário vs condomínio
– avaliando eficiência energética
– ajustando layout
Esse movimento é confirmado em análises da MundoLogística, que destaca a mudança do mercado para modelos logísticos de maior eficiência.
3. Localização e custo logístico total
A localização impacta mais o TCO do que qualquer outro fator.
Critérios fundamentais:
– proximidade a rodovias
– acesso para carretas
– distância dos clientes
– trânsito local
– disponibilidade de pátio
– velocidade de escoamento
– acesso para colaboradores
Por isso as empresas focam polos como:
– Guarulhos (Dutra, Fernão Dias, Rodoanel)
– Cajamar (Anhanguera, Bandeirantes)
– Extrema
– Osasco
– Barueri
Mesmo que o aluguel seja 10 a 15% maior, o custo logístico total pode ser muito menor.
4. Piso industrial: um dos maiores geradores ocultos de custo
Piso inadequado gera:
– quebras de empilhadeiras
– limitações de armazenagem
– acidentes
– custos de manutenção
– baixa produtividade
O ideal para operações médias e grandes:
– 5 a 6 toneladas/m²
– piso nivelado
– textura adequada para frenagem
– resistência para racks verticais
Um galpão com piso fraco aumenta o TCO mesmo que o aluguel seja baixo.
5. Pé-direito e custo de armazenagem
Dois galpões de 5.000 m² podem oferecer capacidades totalmente diferentes.
Exemplo:
– pé-direito de 8 m → estoca x pallets
– pé-direito de 12 m → estoca x + 40%
Ou seja, o galpão com pé-direito maior reduz custo de armazenagem, custo de picking e custo de movimentação.
Isso reduz o TCO drasticamente.
6. Docas, pátio e fluxo de caminhões
Docas insuficientes geram:
– filas
– atrasos
– custos de transportadora
– aumento de tempo de carga
– baixa produtividade
Empresas agora buscam:
– mais docas por módulo
– docas com niveladoras
– pátios amplos
– acessos independentes
– circulação fluida
Esses fatores reduzem tempo operacional e aumentam eficiência logística.
7. Energia, climatização e eficiência ambiental
Galpões eficientes reduzem:
– consumo de energia
– calor interno
– desgaste de equipamentos
– custo de climatização
Características valorizadas:
– LED
– ventilação cruzada
– telhado termoacústico
– sistemas solares (cada vez mais comuns)
Isso reduz despesas mensais e impacto ambiental.
8. Retrofit como ferramenta de redução de TCO
Muitos galpões antigos podem ser transformados em ativos de alta eficiência através de retrofit:
– troca de telhas
– reforço de piso
– instalação de docas
– melhoria de fachada
– climatização
– nova iluminação
Para empresas, retrofit permite:
– ocupar regiões centrais
– pagar aluguel menor
– obter um imóvel sob medida
– reduzir o TCO com melhorias pontuais
Para proprietários, retrofit aumenta a liquidez e a atratividade do ativo.
9. Condomínios vs monousuários: impacto direto no TCO
Condomínios logísticos
Vantagens:
– implantação rápida
– infraestrutura completa
– segurança
– serviços compartilhados
– pátios amplos
TCO tende a ser menor para operações de alta rotatividade.
Monousuários
Vantagens:
– layout 100% moldável
– privacidade operacional
– ampliações futuras
– maior customização
TCO pode ser menor para operações com configuração específica.

Conclusão
O custo total de ocupação se tornou o principal indicador para empresas que precisam escolher galpões industriais e logísticos em 2025. Mais do que buscar o menor aluguel, empresas estão priorizando infraestrutura, eficiência, localização, segurança, retrofit, produtividade e capacidade de expansão.
O imóvel ideal é aquele que reduz despesas operacionais, melhora os fluxos internos e aumenta a competitividade da operação — e não necessariamente o que possui o menor valor por metro quadrado.
Fale com um de nossos especialistas
A ADI Galpões é especialista em imóveis industriais e logísticos em todo o Brasil e possui um dos maiores portfólios do país.
Nossa equipe orienta empresas na escolha de galpões com o menor custo total de ocupação, garantindo eficiência logística e economia operacional.
Fale com um de nossos especialistas e encontre o galpão ideal para sua operação.